Ao contrario do que está sendo disseminado por ai, o mundo todo está tomando medidas de quarentena, isso mesmo, ao contrário daquela notícia que você recebeu pelo WhatsApp e Facebook, bastamos olhar para a severidade que está sendo tratada a quarentena em Israel ou mesmo na Índia com uma população de um bilhão e trezentos milhões de habitantes, o confinamento, na atual conjuntura, é a única forma de conter o vírus, sendo que tratamentos ou vacinas são ainda inexistentes ou ineficazes, o vírus deve ser tratado com seriedade pelos brasileiros sim.
A pergunta que vem depois é com certeza, “Mas e a economia como fica em meio a essa quarentena?”. A primeira resposta que vem na mente é “todos passaremos fome”, mas não é bem assim, o que está faltando no Brasil são líderes, seja na sociedade ou no governo, líderes lúcidos dispostos a conversarem e terem um real debates de idéias, com idéias originais para economia brasileira e seguir o exemplo de outros países, como Estados Unidos, Índia e alguns países europeus que estão tomando certas medidas que poderiam ser adotadas aqui no Brasil também, depois de algum debate é claro, falarei abaixo sobre duas dessas medidas:
- Abrir linhas de crédito em bancos privados, com empréstimos para capital de giro das empresas, ou seja, dinheiro para folha de pagamento, giro do estoque, pagamento de fornecedores e outras coisas mais, e colocando como avalista desse empréstimo o próprio banco central, alem disso colocando um prazo de carência de dois a três anos nesse empréstimo, com taxa de juros 0, assim como vem sendo adotado nos Estados Unidos e outros países. A grande vantagem dessa medida é que poderia ser adotada de maneira muito rápida, um socorro rápido paro os micros e pequenos empresários que são quem mais precisam desse volume e por contrapartida mantendo os empregos e circulação monetária na economia.
2.Outra maneira rápida e efetiva de socorro aos empresários seria uma conversa com as prefeituras, governos de estados e federais , suspendendo a cobrança de impostos por quatro cinco meses, ou pelo menos diminuindo os que forem cobrados, para num futuro serem pagos sem qualquer multa e jurus e com parcelamentos , mas pra isso é necessário que as prefeituras se pronunciem, que os governos de estados e federação se pronunciem, que se mostrem realmente interessados na população.
Tais medidas, e muitas outras, deveriam no mínimo serem discutidas, mais pra isso volto a insistir, são necessários líderes para isso, líderes de todas as esferas, municipais, estaduais, federais, governamentais e civis. Líderes que na base do dialogo racional, entre economia e saúde pública cheguem a um conjunto de medidas para evitar a morte de pessoas e também evite a recessão econômica, líderes preocupados com o bem da nação, lideres esses tão escassos hoje em dia no Brasil.
Colunista:
Francisco Flávio Simões Neto
