No dia 31 de dezembro de 2019, a OMS emitiu um comunicado depois que autoridades chinesas notificaram estranhos casos de pneumonia em Wuhan, sétima maior cidade do mundo. 3 meses depois da primeira notificação, o planeta inteiro muda sua rotina para conter a segunda maior pandemia do século. No Brasil, a situação é complexa: tivemos o primeiro caso a pouco tempo e estamos tentando evitar que nosso país repita os erros de casos graves, como o da Itália: lá, idosos com mais de 80 anos e confirmado para Covid-19 (o nome dado ao novo corona vírus) não estão sendo tratados.
Ainda não se sabe como se deu a primeira transmissão para humanos. A suspeita é que tenha sido por algum animal silvestre. O tipo de animal e forma como a doença foi transmitida ainda são desconhecidos. Uma hipótese é que o novo vírus esteja associado a animais marinhos. Entretanto, ao menos duas pesquisas apontam outras possibilidades: uma delas cita a cobra e, outra, os morcegos. A família coronavírus possui 7 membros, e outros dois foram responsáveis por pandemias no século passado (MERS e SARS).
A doença é mais grave em pessoas com o sistema imunológico baixo (idosos e crianças) e com doenças que suprimem o sistema imunológico. Além disso, pessoas que passaram por doenças graves e estão se recuperando também devem tomar cuidado. A primeira vítima fatal no Brasil é um homem de 62 que tinha hipertensão, diabetes e hiperplasia prostática.
No dia 09 de janeiro, a primeira vítima fatal na China foi uma homem de 61 anos. De lá para cá, mais de 20 mil mortes foram registrado. Na Itália, dia 18 de março, 475 morreram em um único dia, maior registro em um único dia no país.
Após o carnaval de rua no Brasil, o primeiro caso no país foi confirmado: um homem de 61 que havia passado um tempo na Itália. Até quinta-feira, dia 19, mais de 500 casos haviam sido confirmados, com 4 mortes em todo o país. A situação era frágil: apesar da tentativa de quarentena, o número de casos brasileiro excedia os da Itália na mesma época, considerando o primeiro caso confirmado.
Em Borborema, na quarta-feira, dia 18 de março, a Prefeitura confirmou através de comunicado o primeiro caso suspeito em Borborema, em uma mulher de 22 anos que foi levada para Ibitinga com sintomas do Covid-19. Ainda na quarta-feira, o Prefeito Vladmir Adabo declarou estado de emergência para controle dos casos, isolamento e possível quarentena.
A indicação é que todos que tenham sintomas leves de gripe fiquem em casa em isolamento e apenas procurem os serviços de saúde em casos grave. Isso porque com uma doença altamente contagiosa como o Covid-19 em um hospital com pessoas doentes, a transmissão e talvez até um caso fatal possa acontecer.
As máscaras devem ser usadas pelas pessoas que estão doentes, e não servem para evitar o contágio. A máscara protege as outras pessoas de contrair o que você tem, mas não impede o vírus de entrar em suas vias respiratórias.
A limpeza das mãos e locais de contato deve ser feito com água e sabão ou álcool em gel. Estudos mostram que o vírus sobrevive tempos diferentes em diferentes superfícies, mas com uma limpeza com álcool que não evapore muito rápido, em cerca de 1 minuto o vírus pode ser destruído do local. Água e sabão também são altamente recomendados, visto que vírus possuem uma camada de gordura protetora e o sabão destrói essa camada, matando assim o vírus.
ORIENTAÇÕES A SEREM REALIZADAS AFIM DE CONTER O CONTÁGIO E PROPAGAÇÃO DO COVID-19
1) Lavar as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou utilizando álcool gel, pelo tempo médio de 20 segundos, principalmente depois do contato com pessoas que estejam doentes ou com sintomas de gripe.
2) Cobrir o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, usando lenços descartáveis ou o antebraço.
3) Evitar tocar os olhos, nariz e boca após o contato com outras pessoas e objetos, como maçanetas, corrimão, etc.
4) Utilizar álcool 70% para higienização de objetos de uso comum.
5) Não compartilhar objetos pessoais, tais como: talheres, copos, pratos, garrafas, toalhas, etc.
6) Manter os ambientes sempre abertos e bem ventilados.
7) Evitar o contato direto, como abraços, beijos e aperto de mãos. Manter distância para evitar contágio.
8) Reduzir o número de pessoas em locais com pouca ventilação.
9) Não deixar crianças num mesmo ambiente com pessoas idosas, portadores de doenças crônicas e pessoas com imunidade baixa.
10) Ao apresentar sintomas leves de gripe, febre, tosse, coriza ou de outras doenças, cuidar em seu próprio domicílio, ficando em repouso e evitando ir às unidades de saúde, onde terá contato com outros doentes.
11) Somente procurar uma unidade de saúde quando apresentar dificuldade respiratória, falta de ar, fôlego curto, febre alta persistente ou outros sintomas agudos.
12) Evite viajar para outros municípios sem necessidade.
13) O uso da máscara é recomendado apenas para as pessoas que: já apresentam quadro de doença e tenham que estar num ambiente compartilhado e aos profissionais que estejam cuidando de doentes.
14) Quando possível trabalhar em seu próprio domicílio.
15) Acompanhe os órgãos oficias de noticias do município (facebook e instagran), evitando as fakes news.
