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Guerra à dengue

A situação epidemiológica das arboviroses, como Zika, Chikungunya, febre amarela e a temida dengue são sempre assunto nos meses mais quentes de nosso país. Essas doenças são transmitidas por pequenos insetos e o principal deles é o Aedes Aegypti. O tema já foi levado à exaustão durante os anos na tentativa de erradicar o inseto, vetor das doenças.
Essa guerra ao pernilongo, que veio do Egito nos navios negreiros, se deve à diversos fatores. O primeiro deles é simples: sem o vetor da doença não há como haver transmissão. Isso significa que se não houver Aedes aegypti, mesmo que haja pessoas com dengue, não haverá a passagem do vírus.
Por isso, a arma do nosso fronte de batalha deve ser a conscientização da população para evitar deixar recipientes com água parada e, assim, a proliferação do inseto. Estima-se que, mesmo com o árduo trabalho para que cada morador cuide de sua casa e sua propriedade, tem havido pouca ação vindo da população. A negligência, descaso e desinteresse é o principal causador das diversas epidemias de dengue que vem acometendo cidades como a nossa vizinha, Itápolis, e deve causar preocupação em todos pois é uma doença que pode ser letal.
Nosso município tem apresentado dados invejados em toda a região por conta dos números controlados da dengue. No ano passado, com os esforços da equipe da Saúde e controle epidemiológico, Borborema foi a cidade com menos casos registrados. 2020, porém, estima-se que a dengue possa vir mais forte e por isso todo cuidado é pouco.
E por isso mesmo, a guerra contra o inseto transmissor é o primeiro passo para evitar maiores complicações futuras.
A população precisa, de uma vez por todas, se conscientizar da situação, cuidar do seu terreno e em seguida averiguar os terrenos próximos. É dever de todos lutar contra isso e, em uma situação epidemiológica, o culpado é você que não faz sua parte para uma sociedade sem vetores de doenças.