Nesta semana o Jornal A Tribuna vai contar uma história fictícia. Moraes é um morador da cidade de Tortorema (nomes fictícios) e decide abrir uma empresa em seu nome para participar de licitações da Prefeitura de Tortorema.
Moraes então entra em uma das licitações de produtos por convite. Não esqueçam esse detalhe. Na licitação, ele vence o pregão da qual foi sozinho participar para produzir o referido produto e então volta para casa, feliz e orgulhoso.
Mas aí temos um problema, que o nosso personagem Moraes já resolveu: como ele irá produzir o tal produto no fundo de sua casa se ele não possui nenhum maquinário?
Como ele ofereceu um valor que venceu o pregão e que competiu com outras empresas se ele não possui forma de produção do produto?
Moraes então vai e terceiriza a produção, ação condenada por lei. Além disso, mesmo vencendo o pregão, atribui valor superfaturado do produto, aumentando consideravelmente os gastos para a administração de Tortorema.
Felizmente, para o povo de Tortorema, um procurador jurídico percebeu o caso e infelizmente, para Moraes, a casa caiu. Antes de ser condenado, porém, alguma pessoa informa Moraes que ele será condenado. Após o passarinho “assoprar na orelha” de Moraes a informação, Morais devolve o dinheiro antes mesmo da condenação e alega que havia tabelado preço de maneira equivocada. Foi condenado a ressarcir os cofres públicos e tomar um “gancho” de alguns anos nas licitações da cidade. Moraes então dá uma parada.
A cidade de Tortorema, porém, não toma conhecimento do caso de corrupção citado acima, pois Moraes é conhecido e um ferrenho defensor anti-corrupção do governo. Hoje, podemos dizer que Moraes viu toda a corrupção do mundo, menos a própria, assim como muitos anti-corrupção por aí.
Casos como o de Moraes são relativamente comuns, principalmente em cidades pequenas. O JT contará mais histórias de Tortorema em breve.
