O Tigre está nas semifinais do Campeonato Paulista Sub-17. Em Itu, a equipe venceu o Ituano por 3 x 2 e garantiu a vaga nas semifinais. Já o sub-15, lutou, mas perdeu de 4 x 2 para o São Paulo, se despedindo da competição.
Com gols de Diego Silva, Stênio Lima e Daniel Sérgio, o sub-17 venceu o Ituano por 3 x 2, resultado que classificou a equipe para as semifinais.
“Um momento único e de muita emoção. Foi um jogo difícil contra uma equipe muito bem treinada, mas em nenhum minuto os meninos desistiram e isso é o mais importante. Passamos por momentos difíceis até aqui, mas esse grupo é fantástico, sempre na luta e em busca do resultado. Quero deixar meus parabéns a todo o clube, essa conquista é de todos nós, cidade e torcedores, que merecem muito. A mensagem que fica é a de que independentemente do que façamos e de onde estamos, nunca podemos desistir. Precisamos lutar pelos nossos sonhos até o final”, disse o técnico Rafael Stucchi.
Sub-17 Novorizontino: Kauan, Claudinei (Vilson), Tulio, Kauê, Stênio, Ygor, Leonardo, Diego Rodrigues, Pedro (Danillo), Daniel Sérgio, Diego Silva (Everton) – Gabriel Galindo, Vilson, Gabriel Almeida, Danillo, Pablo, Everton (Gabriel Almeida), Marcos.
Após uma grande partida do sub-15, com gols de João Araújo e Luís Otávio, o São Paulo venceu por 4 x 2 e desclassificou o Tigre do campeonato:
“Foi um jogo aberto, onde as duas equipes atacaram a todo o momento. Entramos com a nossa proposta de futebol ofensivo, e conseguimos desempenhar muito bem. Detalhes não nos permitiram avançar. Mas estou muito feliz pela entrega de nossa equipe e pela vontade que eles demonstraram em querer avançar. Isso tem um peso muito grande para nossos atletas que estão no início da carreira”, disse o técnico Carlos Magno.
O Técnico também fez um breve balanço da temporada para a categoria: “No geral, nossa campanha foi positiva. Chegamos as quartas jogando um futebol bonito e para frente. Claro que gostaríamos de avançar, mas nosso principal objetivo é o de evoluir nossos jogadores. A estrada ainda é longa, mas acredito que todos vão conquistar cada vez mais o devido espaço com o passar do tempo no clube”, finalizou.
Sub-15 Novorizontino: João Vitor Scapin, Junior Siqueira, João Victor Costa, Kaua, Pedro, Kellytton (Andrey), Gabriel (Cauã), Romário, Kauê, Luiz Otávio (Arthur), Alison (Diogo) – Leonardo, Andrey, Arthur, Vinicius, Cauã, Diogo, Bruno.
SÉRIE A
A multa rescisória e uma cobrança da diretoria sobre o elenco mantêm o técnico Fábio Carille no cargo após mais uma derrota do Corinthians, segundo apurou a De Primeira. O time dessa vez foi batido pelo CSA, pela 29ª rodada do Brasileirão, em Maceió, ontem. O fato de pagar pela demissão colabora, mas não é um fator isolado. Os dirigentes entendem que a saída do treinador “aliviaria” e até isentaria os atletas de culpa pelo mau momento da equipe, que está a sete partidas sem vencer.
O valor da multa rescisória, que é decrescente no período de contrato, está hoje em R$ 3,6 milhões. A multa começou em R$ 6 milhões, mas baixou com os dez meses de Carille no cargo. O valor da multa cai conforme a proximidade do vencimento do contrato, no fim de 2020.
O São Paulo até tinha ganhado moral com a torcida após a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, no último fim de semana. Porém, quatro dias depois, o clima já é outro no Morumbi. Ontem, no Allianz Parque, a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras jogou tudo por terra. Daniel Alves, que começou o clássico na lateral direita e foi deslocado para o meio de campo no segundo tempo, e mesmo sua defesa, que falhou em diversas oportunidades, passaram a ser os mais criticados.
Curiosamente, a dupla de zaga vinha sendo bastante exaltada até então. Afinal, o sistema defensivo era o melhor do nacional – sendo que sob o comando de Fernando Diniz tinha sofrido apenas dois gols em sete confrontos.
Já Daniel Alves também parecia incontestável. Chegou a atuar como ala direita no jogo contra o Avaí e foi um destaque positivo – foi quando disse ser um “falso lateral”. No entanto, ontem, ele teve participação tímida, tanto na ala quanto no meio de campo. Reacendeu, assim, a discussão sobre em qual posição deve atuar.
A vitória por 3 a 0 de ontem, no Allianz Parque, fez o Palmeiras ter uma posição histórica no clássico contra o São Paulo. O clube igualou a maior série invicta do duelo, acumulando nove partidas sem perder, e, nas contas do time tricolor, passou a ser quem mais venceu no confronto. A última derrota diante do rival foi em 27 de maio de 2017, quando Cuca comandava o Palmeiras e levou 2 a 0 no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, foram seis vitórias e três empates, com 16 gols feitos e somente quatro sofridos.
A maior invencibilidade alviverde no tradicional clássico ocorreu na segunda metade dos anos 1970. Depois de levar 1 a 0 em 25 de maio de 1975, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista, passou nove jogos sem perder do São Paulo (quatro vitórias, cinco empates, nove gols feitos e cinco sofridos) até voltar a ser vencido pelo rival: 3 a 1, no Morumbi, em 15 de maio de 1977, novamente pela competição estadual.
Em tempo decorrido entre as derrotas, a sequência atual já é maior. Entre 1975 e 1977, esses nove jogos de invencibilidade valeram 721 dias de invencibilidade alviverde no Choque-Rei – o que equivale a um ano, 11 meses e 20 dias. Nesse sábado, o Palmeiras já completou 887 dias (dois anos, cinco meses e quatro dias) sem perder do São Paulo.
O vazamento de informações no Santos se tornou uma preocupação da diretoria. Após o superintendente Paulo Autuori ir a público e usar o termo “covarde” para a atitude em entrevista coletiva ontem, o Peixe intensificou uma caça às bruxas interna para tentar diminuir os vazamentos. Já foram feitos “testes” em outros setores do clube para encontrar supostos informantes. Alguns membros da cúpula santista julgam estar perto de encontrar o “culpado”, mas esbarram em questões políticas. Neste momento, não há evidências suficientes para fazer acusações, mas para manter Autuori no cargo o cenário pode mudar em breve.
