Brasil, Julho de 2020: 2,5 milhões de contaminados; 90 mil mortos; o segundo país com mais casos de contaminação em todo o mundo.
Em Borborema mais de 50 casos. E nesta semana um óbito.
Números, números e números. Mas não são apenas números.
São pais, mães, irmãos, avós e tios de outras pessoas. São o amor de alguém. São a motivação de outras pessoas.
São trabalhadores e trabalhadoras que estão perdendo suas vidas para um vírus sem cura. Não basta dizer que, mesmo com o Covid, há menos mortes no país que na mesma época no ano passado. Relativizar e naturalizar a morte é o primeiro passo para perdermos a nossa humanidade.
E estamos fazendo isso como se fosse algo natural. E não é. Cada morte deve ser sentida e respeitada.
Nossos mais sinceros sentimentos à família da primeira vítima de Covid em Borborema. Para nós, o senhor jamais será apenas um número.
