Na penúltima sessão da Câmara Municipal, que aconteceu no dia 10 de junho, o vereador Benedito “Ditinho” Anselmo falou sobre os valores que a prefeitura recebeu para combater o Covid-19 e fez graves declarações sobre as ações da Assistência Social. Em sua fala, o vereador acusou a administração de “não ter comprado uma cesta básica” com o dinheiro que teria vindo para a Assistência Social. Esta semana, a Assistência Social soltou uma nota de repúdio contra a fala do vereador.
De acordo com o vereador, a Prefeitura não comprou uma cesta básica com o dinheiro do Covid e, nos documentos apresentados, não haveria nada sobre. “Não comprou uma cesta básica e já veio mais de R$10.500,00 pra assistente social comprar cestas básicas. A Prefeitura está jogando quem vem procurar ajuda nas costas dos Vicentinos… e não adianta falar que é mentira porque as notas passam na minha mão. Compra tudo, menos cesta básica pro povo!… Não tá comprando 20 cesta básicas por mês. É uma vergonha!… Tá deixando cesta básica pra comprar voto na eleição!”, disse.
A fala do vereador causou desconforto na Assistência Social que, no dia 22 de junho, publicou nota de repúdio contra sua fala. Na nota, o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), alegou que a atitude do referido vereador reforça simplesmente que o mesmo desconhece o papel da política de Assistência Social; reforça que o mesmo não se muniu de documentos comprobatórios das compras de cesta de alimentos durante os anos que mencionou; e aponta ainda que o mesmo não buscou a lista de famílias atendidas antes de proferir inverdades sobre a política de assistência Social.
E como resposta, o CMAS informou que a prestação de contas da pasta é feita bimestralmente, sempre com cópias dos documentos, notas fiscais, recibos de pagamentos, etc, e nessa relação é verificável as compras de alimentos, quantidades de cestas, fornecedores e principalmente a listagem das famílias atendidas.
A compra de cada cesta básica, concedida às famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social, é sempre analisada por profissional de nível superior com formação em Serviço Social, justamente para o bom cumprimento das responsabilidades inerentes às políticas públicas de Assistência Social para a concessão de cestas básicas.
O Jornal A Tribuna continuará acompanhando o caso.
