Política

45 do segundo tempo

Dezembro chegou com tudo para dar certo e muito para dar errado. O último mês do ano e também dessa década chegou chegando e mostrando que nossa administração pública tem dado tiros pros alto o ano todo e agora está caindo chumbo do céu.
Na esfera nacional, após entrega de diversas concessões e o atestado de vassalagem à Trump, Bolsonaro tomou uma facada nas costas do presidente americano, que reclamou da desvalorização da nossa moeda e prometeu novas tarifas para produtos brasileiros. Para Bolsonaro, que foi ridicularizado até pelo ator pornô e deputado Frota, apenas uma ligação para o presidente dos EUA resolveria. Ledo engano. Diferente do despreparado líder brasileiro, o homem laranja dos STATES chegou ao poder público sendo, muito antes que presidente, empresário rico e muito preparado para mudanças nos negócios.
No estado, Paraisópolis se tornou um inferno para parte da população mais pobre, que foi alvo de uma higienização étnica em um baile funk. Bombas de gás, ações violentas e 9 jovens mortos. Os policiais atenderam ao pedido do governador Dória, de atirar para matar, acataram a ordem de “tacar o terror” como represália pela morte de um sargento. De acordo com informações e vídeos, os policiais ameaçaram, bateram com ferro nos jovens que saíam do local e depois ouviu-se as bombas e os tiros. Há ainda informações de que a PM impediu a chamada do SAMU! E agora, Dória? A violenta emoção matou 9 jovens?
Na esfera municipal, a administração se deparou esta semana com a estrutura de uma das pontes da cidade, construída há quase 60 anos, em estado de vir ao chão. A administração optou por interditar a rua por tempo indeterminado. Não se tem informação de manutenção nas pontes desde sua construção, na década de 60.
É muita coisa para pouco mês! Que a década que se aproxima venha para ajudar nosso Brasil.