A Justiça realizou nesta quarta-feira (11) a primeira audiência de instrução em relação ao crime contra a universitária Mariana Bazza, de 19 anos, encontrada morta em Bariri (SP) no último dia 25 de setembro.
A audiência estava marcada para 10h, no Fórum da cidade, porém um problema no fornecimento de energia atrasou o início do procedimento, que só começou por volta das 11h30. A audiência também teve que ser transferida para um prédio anexo ao Fórum, onde funciona a 2ª Vara da Comarca de Bariri.
A audiência terminou por volta das 14h30 e somente as testemunhas de acusação foram ouvidas nessa primeira etapa do julgamento. Somente o pai de Mariana foi autorizado a participar da audiência porque ele foi arrolado como testemunha por ter conversado com a filha minutos antes do crime. Ele passou mal durante a audiência e precisou ser atendido por uma profissional de saúde.
Além dele, também foi ouvida a amiga de Mariana, Heloisa Passarelli, que esteve com a vítima no dia do crime e presenciou a abordagem do acusado. A mãe da jovem também foi até o Fórum com outros parentes, mas eles tiveram que ficar do lado de fora.
Segundo a promotora Gabriela Silva Gonçalves Salvador, responsável pela acusação, neste primeiro movimento processual a Justiça só colheu a prova oral. Ainda faltam laudos que fazem parte do inquérito policial, como o resultado do exame de DNA.
Além do pai e da amiga da vítima, também foram ouvidos os policiais civis e militares envolvidos no caso, o dono da chácara onde o réu trabalhava quando abordou Mariana e um casal vizinho da propriedade.
Ele deixou a penitenciária de Serra Azul, onde está preso após ser ter sido transferido da penitenciária de Iaras no dia 15 de novembro, para participar da audiência. Ele não foi ouvido nessa primeira audiência.
Rodrigo foi preso em Itápolis (SP) e foi denunciado pelo Ministério Público por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. A denúncia foi aceita pela Justiça no dia 10 de outubro.
Fonte:g1
