Cidade Opnião

Síndrome do Impostor

Já ouviram falar nesse termo? A síndrome do impostor funciona mais ou menos assim, digamos que uma pessoa tenho obtido algum tipo de sucesso, pode ser qualquer tipo de sucesso mesmo, profissional, pessoal, financeiro, enfim sucesso, mas essa mesma pessoa acredita que tal sucesso veio por sorte, ou por que estava no lugar certo na hora certa, não se acham capazes nem merecedores de estar onde estão na posição de sucesso que se encontram. É aí que vem uma espiral de desmerecimento próprio onde a pessoa realmente acredita que convenceu as pessoas que ela era boa mas na verdade ela não passa de uma impostora e que o valor que as pessoas lhe dão é desmerecido.
Entende o quanto esse pensamento pode ser destrutivo? E normalmente quando isso ocorre, a pessoa se comporta de duas maneiras diferentes, ou ela começa a trabalhar e estudar para tentar atingir aquele nível que ela acredita que não tenha, para manter aquela imagem que as pessoas têm dela e a outra maneira e mais destrutiva na minha opinião, a pessoa já nem faz nada mesmo, para que as pessoas pensem, “ele tem talento sim, mas é preguiçoso”, logo mantendo a imagem do impostor.
E convenhamos que grandes babacas somos quando fazemos isso, nós tiramos os créditos de coisas que fizemos por merecer, não importa se parece fácil, ou que qualquer um poderia fazer, mas o fato é que nós que fizemos e mais ninguém, só a gente mesmo sabe o que a gente viveu e o nosso real valor, aceitemos logo nossas conquistas como parte de nós mesmos , porque na verdade é realmente isso que são, parte de nós mesmos. Pensa comigo, se muitas pessoas acham a gente incrível em certa área, e tudo indica que a gente realmente é incrível mesmo, de repente você é apenas incrível mesmo, e esse pode ser um pensamento bastante encorajador, porque as opções são, ou aceitamos que somos incríveis mesmo, ou ficamos amargurados pensando a vida inteira sermos o babaca que não somos. Vamos logo vestir essa armadura da “incredibilidade” e aceitemos logo nossas conquistas como nossas, até por que somos incríveis.

Colunista:

Francisco Flavio Simões Neto