Lendo algumas bobeiras na internet vi essa “teoria” da pessoa B, me identifiquei e resolvi trazer esse conceito aqui para a coluna.
Imagine que você veja pela primeira vez uma pessoa qualquer, fazendo qualquer coisa, supondo que essa pessoa esteja sei lá, correndo na praia por exemplo, vamos chamar essa pessoa de pessoa A. Essa pessoa A está se exercitando na dela, enquanto é observada por uma outra pessoa, que por sua vez começa a imaginar e criar características e histórias a essa pessoa A, e nem se dá conta que na verdade está criando na sua cabeça uma pessoa que não existe que podemos chamar de pessoa B .
Tal pessoa B, só existe na cabecinha de quem a criou, por mais que se pareça com a pessoa A, não a pessoa B não existe, foi você quem a criou, ela não corresponde com a realidade.
Pode parecer uma bobeira sem fim a primeiro momento isso, mas me identifiquei muito com esse conceito, por que quando li e entendi realmente, que a pessoa A e B , são duas pessoas diferentes, sendo que a pessoa B nem sequer existe, foi como caísse vendas dos meus olhos.
Por muitas vezes idealizo pessoas que nem conheço na cabeça, aí conheço a pessoa e converso com ela por uma semana e vou conhecendo quem realmente ela é e adivinha? Me decepciono com a pessoa por ela não ser quem eu imaginei, tem noção do quão louco é isso? Veja bem não é o caso de uma pessoa que conheço a muito tempo, conheço padrões comportamentais dela, e após isso ela me decepciona não, ela só está sendo como sempre foi, e ainda me sinto no direito de me decepcionar por ela não ser quem eu imaginei na minha cabecinha de jerico .
Sei que muita gente vai se identificar com esse conceito, apesar de bem doido, e uma dica pra você que assim como eu , as vezes, projeta coisas e conceitos em outras pessoas, PARE. Essas suposições nem existem a não ser na sua cabeça de minhoca e é muito melhor se surpreender com as pessoas do que ficar pulando de decepção em decepção pelo simples fato de você ser maluco.
Colunista:
Francisco Flavio Simões Neto
