Árvore bela e frondosa
que a mãe natureza gerou,
coberta de flores mil e exalando um doce perfume,
o qual atrai beija-flores, borboletas e as laboriosas abelhas
que de ti vêm colher o néctar da vida.
Depois caem as flores
e te enches de saborosos frutos,
oferecendo assim um banquete a todos que por aí passam.
A criançada saboreia fazendo algazarra
em sua sombra hospitaleira.
E o dia inteiro tem revoada de pássaros que vêm se alimentar.
Nos teus ramos os pássaros fazem seus ninhos,
o joão-de-barro constrói sua morada no galho mais forte
para deixar sua prole em segurança.
E no mais alto deles, o sabiá, com toda sua majestade,
faz uma seresta para a sua amada.
Ao amanhecer, abrigados na tua densa ramagem
ainda molhada de gotas de orvalho
que cintilam com os primeiro raios de sol como diamantes,
os pássaros se reúnem como orquestra em alva sinfonia.
Bendita és tu, árvore bondosa e amiga!
Colunista:
Célia de L.R. Carvalho