Cidade

O milagre da natureza

Um olho-d’água cristalino brota entre pedriscos e areia. Um filete de água corre brincalhão e saltitante, serpenteando em meio à floresta. Sem se importar com os obstáculos, corre se juntando a outros, formando assim um belo riacho. E junta-se a outros mais até se tornar um rio caudaloso.

Ora com águas mansas, ora se quebrando raivoso sobre pedras, transforma-se em grandes corredeiras, cascatas e cachoeiras. Do alto do penhasco, lança-se sem medo numa bela queda d’água que mais parece um véu de espuma adornado com um arco-íris sob a luz do sol. Na queda, forma- se um imenso lago de águas serenas e límpidas, tornando-se palco de turistas com seus banhos e mergulhos.

Com toda sua imponência, é berço de grandes usinas hidroelétricas, rio navegável com suas hidrovias, pelas quais grandes e abarrotadas embarcações escoam os produtos da terra. É também fonte inesgotável de muitas espécies de peixes, riqueza de nossas mesas.

Durante seu percurso, oferece belas praias, esportes náuticos e passeios turísticos. Apressado segue seu caminho e, no final da jornada, despede-se da terra e se joga nos braços do oceano, deixando-se levar pela imensidão das águas.

Quanta beleza nossos rios oferecem! Do maior ao menor, são de vital importância. Não deixemos que eles sofram com a poluição, vamos tratá-los com mais amor e respeito.

Texto: Célia Carvalho