Abuso
Condeno desde longo tempo as operações policiais sem organização e critério. A lógica desse pessoal é assim: matamos um bandido nem que morram 100 inocentes. Segundo: tem que ser periferia e pobre. E terceiro preto. Pois então a polícia civil do Rio, a mesma que matou 27 pessoas no Jacarezinho, pressionada pela opinião pública, fez uma operação eficiente, competente e exitosa quando com poucos agentes – menos de 20 – incursionou ao esconderijo do criminoso miliciano mais procurado do Rio, prendeu-o, tirou foto dele bem vivinho e “tristemente” pouco depois veio morrer. Não vai fazer falta pra ninguém. Viram como dá ser competente
Abuso 2
É preciso entender que o agente público – policial – é um servidor público, a serviço da sociedade e deve protegê-la. Não é carrasco. Assim devemos todos temos que ser protegidos. Sobre letalidade policial a título de curiosidade a PMSP determinou e todos os PMs da Rota que usem câmeras de vídeo em seus uniformes. Resultado: desde 31 de maio o no.de mortes de “bandidos” com policiais por “crime de resistência” é zero. Onde moramos, no interior, o policial é um cidadão perfeitamente integrado à sociedade, seus hábitos e costumes. É diferente da Capitão, pessoal estressado, mal preparado e violenta. Simples.
Cumpra-se
A Lei. O presidente quer andar sem máscara. Ora que ande. Mas se for proibido que pague pela infração. Não é só o cidadão comum que está sujeito aos rigores da lei. Ele e os ridículos que o acompanharam na motocada de São Paulo deverão ser notificados pelos gulosos guardas de trânsito a pagarem pela infração, senão deverão ser acionados pela Fazenda Pública. Um país democrático, justo e igualitário começa mostrando que trata os iguais de maneira igual.
Fenômenos
Na eleição de 2018, desgostoso com as previsões da eleição presidencial, fui na quinta antes para o Rio com meus filhos. No domingo à noite, em um “botequim” tradicional de Copacabana, já com o resultado das eleições conversava com alguns frequentadores. Lá pelas tantas falei que o governador eleito deles lá era paulista de Jundiaí. Os caras, surpresos não sabiam não mas disseram que era voto contra o “xistema” e representaria o povo carioca. Enfim a propaganda e a manipulação de massa explicam esses votos que algumas vezes damos como Bolsonaro. E mais aqui perto em Bauru em uma radical fundamentalista religiosa que tinha título eleitor tirado nas vésperas das eleições.
Dilema
De qualquer maneira o outro lado, a chamada esquerda tem seus pecados. Um bom quadro do Psol, partido que nasceu de divergências do PT, saiu do partido, o Marcelo Freixo por divergências ideológicas. Enquanto a direita debate seus interesses privados, a esquerda se perde em devaneios políticos e isso explica o porquê até hoje o conservadorismo atrasado comanda nosso país.
Muito bem!!!
A Justiça de São Paulo determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal do apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus. A decisão, foi tomada em decorrência de uma dívida no aluguel de um imóvel em Carapicuíba, na Grande São Paulo, no qual funcionava um templo da entidade religiosa do empresário. O proprietário do imóvel cobra cerca de R$ 248 mil da igreja. O detalhe que, antes de ser acessado o sigilo o “apóstolo” pagará rapidinho o aluguel”.
Hipocrisia
A maconha foi proibida no Brasil na década de 1930. Nos Estados Unidos a Lei Seca proibiu o consuma de bebidas etílicas. Do que adiantou? Nada. Lá produziu Al Capone e a Máfia. Aqui surgiu o tráfico e famosos traficantes. Pergunto: acabou o consumo, o tráfico, a criminalidade? Pelo contrário aumentou pois o indivíduo não gosta de ser proibido de fazer o que quer. Então acho que se o cara quer virar alcoólatra que vire. Se quiser ser maconheiro idem. A Lei não tem que tutelar isso. Curioso que a nicotina ninguém proibiu e é terrível. Todo dia aspiro bombinhas de Alenia para regular disfunção respiratória. Problema meu porque quis fumar e nunca processei a Souza Cruz por causa disso.
O Barão de Itararé
Para escrever é preciso enorme zelo. E o tenho. Mesmo assim, uma leitora me observou que desconhecia quem era o Barão de Itararé, pois era estudiosa da antiga nobreza brasileira. Apenas para justificar as frases, o Barão de Itararé era o jornalista Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly. Na revolução de 1930 dizia-se que na cidade de Itararé seria a batalha final da revolução quando Getúlio Vargas e as tropas governamentais travariam o grande duelo com milhares de vítimas. Até hoje nada se sabe dessa batalha e na época Apparício satirizou a grande desgraça autodenominando-se o Barão de Itararé. Explicado nobre leitora!
E por falar em Barão
Bem a nosso tempo:
O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
Bom dia sempre
COLUNISTA:
DR. RENATO MAGRI