Vejo toda essa polarização de “direita” e “esquerda” e somente consigo ver o teatro por trás de tudo isso, é jornal politicamente correto criticando QUALQUER ato do presidente e por outro lado uma manada de apoiadores do presidente falando “Amém” pra QUALQUER ato do presidente, onde foi parar nosso senso crítico, onde foi parar nossa consciência?
Sinto muito em afirmar isso, mas à vendemos. Vendemos a nossa consciência quando aceitamos sermos governados por políticos de profissão, pessoas que sempre viveram de reeleição e dinheiro público, conchavando e fazendo esquemas para um único motivo que é a reeleição e perpetuação de seus benefícios.
Eleição atrás de eleição elegemos candidatos atrás de candidatos e o que muda? Seja sincero com você mesmo, qual político trouxe alguma valia real para sua vida e de sua família? Ficam apenas no discurso convenientemente colocado nas campanhas e absolutamente nada muda.
Pensando em tudo isso, só posso pensar que o problema está no sistema, talvez seja impossível alguém realmente bem intencionado chegar a algum cargo político, ou mesmo que chegue fica ingovernável proceder com política de bem ao cidadão com esse sistema corrompido por grana e poder.
Então já era, o mundo está condenado a ir de mal a pior? Na minha opinião não o mundo não está perdido, a primeira coisa que vejo como extremamente necessário é reforma política, mudar tudo, dar uma chacoalhada nesse sistema pra ver se tiramos algum leite dessa pedra. Mas a segunda e mais importante, não espere nada de políticos, faça a mudança que você quer dos políticos e do sistema em você e no seu mundinho, procure melhorar as condições das pessoas no seu microambiente, ajuda sincera pode ser tudo que o mundo precise, sem fotos em redes sociais, sem campanha em cima disso tudo. E ajuda não é só doação de alimentos, é doação de tempo para escutar e conversar com as pessoas entendendo suas dores e agindo com mais compaixão, talvez assim entendendo mais as coisas no nosso próprio redor , possamos evoluir como sociedade e aí sim formarmos políticos não de carreira, mas políticos de vocação.
COLUNISTA:
FRANCISCO FLAVIO SIMÕES NETO
