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Até breve amigo

Você já teve um amigo que na verdade é um misto de pai, professor, mestre, companheiro, sensei e humorista? Eu tenho esse privilégio, o amigo que venho falar aqui foi parte fundamental na formação do meu caráter, tudo começou com um sonho em comum, fazer música para Deus como forma de oblação e de forma despretensiosa montamos uma banda de rock junto com mais dois amigos, Paulo Brandão e Gabriel Bacchi, e ali no meio deles eu fui feliz de verdade. Juntos nós quatro fizemos composições, shows, retiros, e modéstia à parte influenciamos muitos jovens, tocamos aonde éramos chamados, e como foi intensa essa época. Com 15 16 anos de idade aprendi a admirar o nosso líder e mentor que não media esforços para nos defender de críticas maldosas e ao mesmo tempo era duro com a gente, duro como um pai zeloso que só quer o melhor de seus filhos.
E essa amizade floresceu no jardim da minha vida e virou irmandade, mesmo depois do fim da nossa banda, que na verdade nunca acabou no coração da gente, essa irmandade apenas cresceu e fez raízes mais fortes. O meu amigo irmão se tornou um homem ainda mais incrível, se tornou um ótimo marido, um pai formidável, um filho exemplar e eu tive o privilégio de ter um cara desse pra chamar de amigo.
E agora Deus solicitou que ele tocasse pra ele lá do céu, e a única parte ruim disso é que não vamos te ter por aqui, sei que é um pouco de egoísmo meu, te querer aqui do meu lado para sempre, mas sua falta será muito sentida pois a vida aqui nesse mundo cão vai ser muito mais difícil pra mim sem você.
Felipe te honrarei para sempre meu irmão, vigiarei os seus por você daqui, mande um abraço para o Tonho, nos vemos em breve.

Colunista:

FRANCISCO FLAVIO SIMÕES NETO