A política brasileira está sendo um verdadeiro Deus nos acuda. Não bastasse as brigas entre governadores e o presidente, teremos ainda esse ano a eleição para prefeitos e vereadores. O texto, que adia a eleição, foi aprovado no Senado e agora está sendo analisado pela Câmara.
Com a notícia da eleição, que estava, na visão de muitos, suspensa, a corrida política virou uma política corrida. Todo momento surge novas formas e meio de politicagem dentro de um sistema que ainda sequer começou a investigar os casos de fake News. Aliás, tem político que é contra fake News, acreditam?
Se pau que bate em Chico, bate em Francisco, temos que olhar com muita descrença qualquer político ou política que vem sendo feito em nossa cidade. Fotos bonitinhas, pedidos por baixo dos panos e mais uma enxurrada de ações que só deixam claro que R$4.500,00 por mês para “averiguar” as ações da administração valem muito a pena.
Falando em enxurrada, e a onda de gafanhotos que talvez venha para o Brasil? Não vai sobreviver 5 minutos no país que possui tantos agrotóxicos como a gente. Não vai sobrar gafanhoto para dar entrada nas pragas no Egito.
Voltando para política, cabe aos eleitores escolher entre os agrotóxicos ou entre os gafanhotos. E não confundam, o assunto é mesmo sobre política. Tem político mordendo os cofres públicos há anos sem realizar nenhuma atividade de valor para a cidade. Aparecem a cada 15 dias na sessão, falam “presente” e pronto. O silêncio dessa nova velha política ecoa pelo salão agora vazio da Casa do Povo.
Mas o Povo ainda precisa estar lá. Escolham representantes que representem de verdade vocês. A corrida política está corrida demais já, mas tenham calma para fazer essa escolha. Serão mais 4 anos e R$4.500,00 mensais para quem acorda ao meio-dia.
