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COLUNA ESPORTIVA

Entenda por que Corinthians prioriza Renato Gaúcho e não terá plano B até resposta do técnico

No aguardo da resposta de Renato Gaúcho, que pode sair nesta quinta-feira, o Corinthians tem convicção de que o treinador é o nome certo para o cargo deixado por Vagner Mancini. A certeza é tamanha que a diretoria não trabalha com plano B, pois não há consenso sobre quem, além de Renato, mudaria o panorama do clube.
A convicção corintiana se baseia em alguns pilares que serão mostrados abaixo pelo ge, a maioria deles ligados ao último trabalho de Renato no Grêmio.
Captação x dinheiro
Renato Gaúcho é visto como alguém capaz de captar jogadores baratos e transformá-los em peças extremamente úteis. Foram várias as apostas de nomes em baixa que acabaram dando certo no Sul. Não só por escolha do treinador, mas também por necessidade financeira da diretoria gremista.
Em processo de estruturação, em 2017, o Grêmio contratou o lateral-esquerdo Bruno Cortez, que havia jogado a Série B pelo Atlético-GO. O lateral Léo Moura, em fim de carreira, também funcionou. O atacante Lucas Barrios, reserva no Palmeiras, à época, foi útil. Assim como o meia Cícero.
Há mais exemplos, como o dos atacantes Jael e Diego Souza. Todos chegaram desacreditados mas entregaram ao time. No Corinthians, o cenário deve ser parecido. O clube não pretende fazer grandes contratações, mas entende ser possível analisar criteriosamente o mercado em busca de peças.
Essa estratégia, é bom ressaltar, não deu certo com 100% dos jogadores. Alguns não renderam no Grêmio, frustrando os planos, como os meias Thiago Neves e Robinho.
É capaz de ser competitivo mesmo com um orçamento limitado.
Embora não seja determinante, a torcida tem peso relevante para a diretoria na escolha do novo treinador. Quando surgiram os primeiros rumores do interesse do Corinthians em Renato Gaúcho, a aceitação foi imediata.
Criou-se, inclusive, uma campanha #AceitaRenato, mobilizando milhares de perfis no Twitter para chamar a atenção do treinador.
A recepção incontestavelmente positiva ao nome do técnico de 58 anos deu à diretoria ainda mais certeza de estar no caminho certo para colocar o Corinthians nos eixos.

Ameaçado de eliminação, Santos só ficou fora de mata-mata da Libertadores uma vez… Há 37 anos

Em situação complicada na Libertadores depois da derrota por 2 a 1 para o The Strongest, na última terça-feira, o Santos tenta evitar a segunda eliminação precoce na temporada. A primeira foi no Campeonato Paulista, quando caiu na fase de grupos e ficou ameaçado de rebaixamento até a última rodada.
Com seis pontos em cinco jogos, o Peixe manteve a segunda colocação do Grupo C da Libertadores mesmo perdendo em La Paz. Agora, para saber o que precisa fazer na última rodada, o Peixe precisa esperar o resultado de Boca Juniors x Barcelona-EQU, na quinta-feira.
Sob risco de queda na fase de grupos, o Santos pode atingir uma marca negativa que só ocorreu uma vez na história do clube. E há 37 anos.
Sempre que disputou a Libertadores, o Santos só não se classificou para a fase de mata-mata do torneio em uma oportunidade: em 1984, quando ficou na lanterna de um grupo que tinha Flamengo, América de Cali e Deportivo Junior, ambos da Colômbia. O Peixe teve cinco derrotas e uma vitória em seis jogos disputados na ocasião.
Depois disso, o clube participou de dez edições da competição continental e em todas garantiu presença ao menos nas oitavas de final.