Era mais um dia comum na Promotoria de Justiça, quando o telefone tocou. Katia precisava fazer uma matéria para o Jornal A Tribuna, e perguntou se podia “dar uma passada rápida” no fórum para conversarmos. Entre uma audiência e outra, uma reunião aqui e um processo ali, a gente dava um jeito de encaixar na mesma manhã ou na mesma tarde. Ela era presença mais que bem-vinda. Ela era carinhosa e muito atenciosa. Ela era humana! E era exatamente isso que eu gostava de sentir no meio de tantos problemas do dia a dia (afinal, no geral, na Promotoria só há problemas a serem resolvidos). O papo era bom, falávamos sobre vários assuntos, e o carinho era recíproco. Ela me agradecia sinceramente e saía com a sua matéria, e sempre dizia que “nós havíamos ajudado muito o trabalho dela”. Mas, na realidade, era ela quem havia ajudado muito o meu trabalho, trazendo luz e boas energias no meio daquele caos da justiça. Um soldado do bem a menos na terra.
Obrigado por tudo, Katia. Fique com Deus.
Guilherme Sevilha.
Por: DR. GUILHERME SAMPAIO SEVILHA MARTINS