A política e o Brasil viveram muitos anos como água e óleo, sem se misturar, até descobrirem que os dois têm algo em comum: ambos precisam ser estudados, precisam estudar e não são para amadores.
Em Borborema, que naturalmente anda a passos mais lentos que o país, até por conta do seu reduzido tamanho, as coisas ainda estão se aquecendo. Mesmo assim, é notável que os diversos “pauzinhos” vem sendo mexidos por aqui e por lá e a politicagem já vai dando as caras em nossa pacata cidade.
A política da última eleição, que veio fantasiada e “nova política”, vingou apenas para os mamatas que defendem o fim da mamata (dos outros) e continuam fazendo e desfazendo e prol dos seus. A nova câmara municipal, formada de quase metade por pessoas que nunca haviam sido políticos, vingou apenas no papel, onde se tem a leve impressão de que, pela falta de polêmica, estão agindo de maneira uníssona consigo mesmo e com a administração. A falta de corruptos e cassados, como havia aos montes dentro da Casa do Povo também é um forte argumento em favor dessa nova política.
O grande porém, todavia, é que os novos políticos de Borborema – e alguns já velhos – se apegaram ao poder e ao dinheiro de maneira muito forte, e até mesmo ao semblante do poder, na tentativa de favorecer amigos e parentes. Da Câmara Municipal atual, há alguns que aparecem nas sessões quinzenais, falam presente e permanecem o resto da sessão, da semana, do mês e dos últimos meses sem fazer muito, jogando conversa para lá e para cá nas ruas e só apresentando projeto que favoreça os dele.
Além disso, atrás do palco, alguns que querem se sentar nas cadeiras Legislativas já pedem favores, exigem acordos para esposas e filhos e vão martelando politicagem partidárias num vídeo que, se a população escutasse metade das conversas, ficaria de cabelo em pé.
Para nós, fica o memorando: lembrem-se de quem vem trabalhando da maneira honesta pela cidade e que abriria mão dos R$4.500,00 que cada vereador recebe de sorriso aberto pela simples possibilidade de fazer Borborema crescer e prosperar. Quem está ocupando cadeira só para esquentar o assento precisa ser cobrado. Aos que entrarão com acordões, um aviso: nós estamos de olho!
