Política

A necessidade faz o progresso

A política partidária brasileira não está bem, porque tem pouca motivação pública e tem muito interesse pessoal, que significa vantagens para candidatos, corporativismo, que significa vantagens para partidos e clientelismo, que significa vantagens para outras pessoas para obter apoio político. O povo não acredita mais nela. É lógico que há ainda, inúmeros valores positivos; consequentemente é possível reconquistar o que público.
Como? Um dos fatores que tem piorado a política é o fato das famílias positivas não aceitarem que um de seus componentes faça política partidária. Por que? Quando se impede um cidadão bom de participar, um pior do que ele, provavelmente, pode conquistar o lugar.
Qual o resultado final? A intenção da família era não entrar no negativo e prejudicou até a si própria indiretamente!
O que tem melhorado a cidadania aqui e mundo afora é o melhoramento da educação pública.
O uso do ensino correto para os seres humanos como crianças, adolescentes e jovens, é que faz com que haja mudanças de comportamentos das pessoas. Essas faixas etárias assimilam e integram-se facilmente com o que é proposto e depois elas influenciam outros seres humanos. Os jesuítas já mostraram isso, pois primeiramente quiseram catequizar os índios adultos e o resultado foi pequeno. Daí catequizaram as crianças indígenas e o êxito foi maior.
Então, as famílias, religiões, escolas, governos e todos os outros grupos sociais que prestigiam pessoas, que aplicarem a educação corrigida, nas primeiras fases da vida humana conseguirão melhorar a humanidade. É o progresso que todos desejam.
Não esquecer que somente o trato respeitoso e diálogo é que vai atingir o objetivo visado. Ainda, deve-se usar uma frequência permanente, pois o resultado a ser fixado de cada vez, será mínimo ou nenhum. As tentativas na busca de um bom resultado, só será conseguido num final que é semelhante ao gol de futebol.
Assuntos como sombreamento urbano, lixo, calçadões, alimentação saudável, poluição, meio ambiente, entre muitos outros, modificando usos e costumes, melhoram a vida da população, com custos menores do que outros já aplicados.
Uma audiência pública com diretores e coordenadores escolares municipais, estaduais e particulares do município será o início de um sistema inovador e produtivo. Após, haverá o treinamento de pessoal da educação por especialistas. Deve-se executar assembleias populares explicativas, assim como propaganda, justificando a causa das mudanças.
O poder político-administrativo que tiver habilidade para realizar isso, receberá honrarias eternas e ficará na história do município como benemérito por excelência.
Aquele que iniciar o sistema deve propor continuidade para sempre, ou seja, uma série infinita.
Conclusão: só pessoas verdadeiramente isentas de vaidade pessoas, ou seja, públicas, agirão dessa forma, acomodando e integrando outras do povo e transformando-as em cidadãos participativos. Temos dois exemplos históricos em Novo Horizonte: Oscar Albareli Rangel (1948-1951) e José Jacinto Borges Neto (Juca Borges 1956-1959), ambos prefeitos pouco considerados, porque obras materiais são mais visíveis.
Caberá ao eleitorado saber escolher.
Fica a proposta, que poderá ser aceita ou não: a maioria dos descendentes dos atuais eleitores (filhos, netos e bisnetos) herdarão a resposta (certa ou errada), de acordo com o sentir, pensar e agir atual. Será uma conquista vitoriosa ou perdedora.
Em tempo: o autor deste texto não é de partido político e nem pensa em participar da eleição, cargo público ou privado.
No entanto, admite que a política partidária é necessária e útil. Falta melhorar para ser confiável.

Colunistas:

Ademir Ricardi ( Autor) e Anésio Antunes (Enviado por)

Ademir Ricardi
Anésio Antunes