Política

Mais do que nunca

O ambiente inseguro das redes sociais e a ampla divulgação de notícias falsas (fake news), algo que se tornou parte das redes, provocam um efeito de valorização do jornalismo impresso e profissional. Marcas recorrem à mídia impressa, atentas à credibilidade que passam, conforme já comprovado por pesquisas. Essa situação foi confirmada em 2017 por pesquisa, encomendada pela Secretaria de Comunicação da Presidência ao Ibope, que apontou que os jornais impressos estão na liderança de confiança dos brasileiros como meio de comunicação. O percentual dos entrevistados que disseram que confiam sempre ou muitas vezes nas notícias publicadas em jornais é de 59%.
O Jornal A TRIBUNA, que tem 26 anos de história, é um dos exemplos de veículo de comunicação impresso que desfruta da confiança dos leitores e das empresas de Borborema e região, sempre comprometido com a informação e os anseios da sociedade. O jornalismo do periódico tem atuado na defesa dos interesses da população, levantando questões e apoiando lutas. Todo esse trabalho para ter e manter a credibilidade tem se mostrado um importante aliado junto à opinião pública para as empresas.
No último pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, uma enxurrada de informações pouco precisas foram utilizadas.
Não é apenas uma “gripezinha”; não há qualquer evidência que mostre que o vírus se alastre menos em países quentes; atletas profissionais estão contraindo o Covid-19 e tendo sintomas graves; acima de 60 anos é considerado grupo de risco com ou sem comorbidades; Não é histeria, são estudos de profissionais que mostram que ainda pode piorar muito; Há casos de óbito de jovens e crianças; O isolamento serve exatamente para evitar que os grupos de risco sejam afetados; os resultados de uso de cloroquina não são conclusivos e pessoas já morreram na tentativa de se curar usando esse medicamento; sobre o confinamento, este foi mostrado como o mais viável para controlar a doença. Foi o adotado na China, Coréia e agora na Inglaterra, que havia adotado o sistema de “mitigação”, mas após o estudo apresentado optou pelo confinamento.
É preciso cuidado e responsabilidade neste momento para informar e não desinformar ainda mais. Mais do que nunca, jornais ainda são os ambientes mais seguros para isso.