Cidade Opnião

Vamos falar sobre o autismo?

Aceitei com muita honra o convite para escrever semanalmente sobre o autismo, um assunto cujo interesse vem aumentando a cada dia, tendo em vista o aumento de casos na população.
Gostaria de esclarecer que esta coluna não é científica, mas sim relatos e experiência de uma mãe, que ainda está engatinhando no assunto.
Então, desde já, peço perdão por eventuais erros e esclareço que o objetivo desta coluna é levar informação para a população.
Dia desses, escrevi em minhas redes sociais sobre o diagnóstico precoce da Luara, minha filha, (que no próximo dia 28 fará 2 aninhos) e fiquei impressionada com a quantidade de mães que vieram falar comigo a respeito do assunto.
Algumas ainda sem informação adequada, outras cujos filhos já têm diagnóstico, outras pessoas parabenizando pela atitude de expor em redes sociais o que para muitos ainda é um tabu.
O austimo não é uma doença. É uma condição da pessoa e a nomenclatura correta é TEA – Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de um transtorno neurológico, que está ligado a dificuldades de interação social e comunicação, sendo que em casos mais graves pode comprometer também a capacidade cognitiva. É um assunto ainda relativamente novo e por isso muitas família, escolas e até mesmo médicos ainda não estão capacitados para cuidar dos anjos azuis.
Nos próximos capítulos falarei mais sobre as característica das pessoas acometidas pelo TEA, como conseguir um diagnóstico, quais as formas de intervenção e principalmente sobre a importância do diagnóstico precoce.
Por meio desse canal, quero interagir com vocês e deixo meu e-mail para dúvidas e sugestões: [email protected]. Também terei o prazer de interagir com vocês pelas redes sociais, basta deixar um recado inbox na perfil do jornal, que responderei o mais breve possível.
Precisamos nos unir nesta nobre causa.

Colunista:

Mirela Eliara Rueda